Você já ouviu falar em cultura data driven no Direito? Aliás, sabe qual é a importância dessa tendência em basear nossas atividades em dados? Do profissional moderno ao tradicional, esse artigo é para vocês!
De maneira breve e descomplicada, nós iremos te ensinar o que é a cultura data driven, suas aplicações no setor jurídico e quais as principais vantagens para o presente e o futuro da profissão. Ficou curioso(a)? Continue a leitura e surpreenda-se.
Entendendo a cultura Data Driven no contexto jurídico
A princípio, é importante destacar que a cultura data driven não é uma particularidade do setor jurídico. O conceito é amplo e facilmente replicável em diferentes segmentos do mercado e da vida social como um todo.
Cultura data driven ou simplesmente o conhecimento orientado a dados é uma novidade que envolve a aplicação de métodos científicos e estatísticos para a tomada de decisão, valendo-se de vastidão de informações disponíveis, sobretudo no espaço digital.
Contudo, grande parte dos dados produzidos diariamente não é estruturada, ou seja, embora valiosos e potencialmente confiáveis, são informações que não possuem nenhuma padronização ou organização, e portanto impossíveis de serem analisadas.
Nesse sentido, a cultura data driven tem como objetivo a sua estruturação por meio de um banco de dados, softwares e demais ferramentas capazes de reunir as informações e transformá-las em insights.
No mundo corporativo, por exemplo, a cultura orientada a dados já se faz presente e está se consolidando cada vez mais. Recentemente, uma empresa norte-americana de consultoria publicou um estudo que indica o uso de dados nas empresas como primordial a partir de 2025.
Assim, se há uma tendência geral de se orientar a dados, podemos afirmar que a cultura data driven no Direito é uma consequência inevitável. Considerando as previsões, não resta muito tempo para a adequação do setor, e negligenciar os avanços pode ser fatal.
A cultura Data Driven no contexto jurídico
Mesmo que você seja um profissional da advocacia pouco familiarizado com os assuntos tecnológicos, o termo Legal Analytics já saltou aos seus olhos algumas vezes, não é mesmo?
Frequentemente empregado no mercado atual, o Legal Analytics é o melhor exemplo de como a cultura data driven no Direito está crescendo entre os escritórios de advocacia e departamentos jurídicos.
Legal Analytics é um mecanismo de análise de dados direcionado à prática jurídica que utiliza diferentes meios tecnológicos para a sua aplicação, como a inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (machine learning).
Além do Legal Analytics, a cultura data driven no Direito é composta por ferramentas digitais e soluções que potencializam as práticas de Business Intelligence (BI) voltadas ao mundo jurídico, a exemplo da Jurimetria.
Diferentemente do Legal Analytics que permite apenas a estruturação e a análise de dados, a Jurimetria possibilita a avaliação aprofundada, no mérito das informações, visando influenciar positivamente o tomador de decisão com análises preditivas confiáveis e mais assertivas.
Em suma, a implementação da cultura data driven no Direito requer os seguintes critérios:
- Coleta e análise de dados juridicamente relevantes;
- Uso de tecnologia e ferramentas de Jurimetria;
- Capacitação de profissionais ou contratação de especialistas em análise de dados;
- Integração dos dados nos processos de tomada de decisão;
- Monitoramento contínuo dos resultados e aperfeiçoamento das atividades.
Caso você queira saber um pouco mais sobre Jurimetria, nós temos um artigo específico disponível para a sua leitura. Agora, se a sua intenção é conhecer seus benefícios na prática, basta solicitar um teste gratuito de nossa solução em Jurimetria.
O papel dos dados na tomada de decisões jurídicas
A função dos dados no processo de tomada de decisões jurídicas é fundamental. Isso porque, a cultura data driven no Direito privilegia a postura proativa dos profissionais, melhora a capacidade de negociação e as habilidades estratégicas, especialmente em demandas judiciais complexas.
Outro ponto significativo é o evidente aumento de repertório dos advogados. O uso de dados admite a criação de cenários hipotéticos – porém possíveis – que ampliam a visão analítica e garantem intervenções técnicas mais bem-sucedidas.
Benefícios do uso de dados no Direito
Até o momento, mesmo que indiretamente, nós já citamos alguns dos mais importantes benefícios do uso de dados no Direito. Entretanto, a imensa lista de vantagens é a prova final que você precisa para se convencer de que a advocacia orientada a dados é o futuro da profissão.
Fique atento e conheça os benefícios resultantes do uso de dados no Direito:
- Eficiência e produtividade;
- Personalização do atendimento e tratamento diferenciado às demandas peculiares;
- Embasamento jurídico sólido e complementar;
- Provisionamento financeiro e gestão de custos;
- Identificação de tendências e de temas com potencial de judicialização;
- Redução de riscos;
- Melhores condições para a prospecção de clientes;
- Avaliação de mercado e de concorrentes.
Como dito, o rol de vantagens do uso de dados no Direito é vasto. Existem inúmeras maneiras de aproveitamento positivo e muitos estão relacionados ao modo singular que cada profissional, escritório ou departamento irá aplicar a Jurimetria e a análise de dados em suas atividades.
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O impacto da Jurimetria na prática jurídica
O impacto da Jurimetria no Direito é mais um fator de destaque sobre o tema. Seus primeiros sinais são notados em pouco tempo de utilização, desde que a escolha da solução tecnológica seja correta e adequada às necessidades de seu departamento jurídico ou escritório de advocacia.
A considerável economia de tempo para a extração de relatórios ou a diminuição das condenações em ações judiciais são algumas amostras do impacto da Jurimetria no Direito. Ou seja, a velocidade de entrega de pareceres, defesas e teses é um efeito valioso e indispensável para qualquer profissional, não é mesmo?
Ademais, o impacto da Jurimetria no Direito é tão grande que até mesmo o Poder Judiciário já tem utilizado o modelo estatístico para melhorar o sistema de justiça, garantir a celeridade processual e o uso apropriado de recursos, bem como compelir as eventuais injustiças oriundas de falhas humanas.
Exemplos de aplicações da Jurimetria em casos reais
Enxergar como a Jurimetria funciona na prática é uma das principais dificuldades dos profissionais da advocacia. Por isso, é essencial trazer alguns exemplos didáticos que não apenas ajudem na compreensão, mas também esclareçam as dúvidas mais comuns. Acompanhe.
Conforme apresentado anteriormente, a Jurimetria viabiliza a identificação de padrões de comportamento do judiciário. Isso significa, no entanto, que é possível analisar uniformidades nas decisões dos magistrados ou de que forma determinados tribunais têm decidido seus conflitos.
Além disso, a identificação de padrões permite a leitura de temas com potencial de judicialização. Isso auxilia na formulação prévia de estratégias jurídicas e no aperfeiçoamento do sistema de compliance, um dos serviços jurídicos mais preciosos da advocacia moderna.
Por meio da análise de dados e da Jurimetria, os advogados têm acesso a avaliações capazes de mensurar o risco real em cada demanda ou grupo de processos analisados e seus respectivos valores.
Com base em dados históricos de casos semelhantes, a Jurimetria traz estimativas de valores de condenação, indenizações e se o risco de êxito é remoto, possível ou provável, em um universo de combinações e filtros imensuráveis.
Tomada de decisão baseada em dados jurídicos
À revelia dos profissionais mais resistentes e conservadores, a tomada de decisão baseada em dados jurídicos tende a crescer exponencialmente nos próximos anos. Aliás, em razão dos excelentes resultados, a procura por advogados especialistas em Legal Analytics acompanhará esse desenvolvimento do mercado.
Ao passo que mais e mais profissionais, escritórios e departamentos implementam a metodologia de tomada de decisão baseada em dados jurídicos, eleva-se o padrão de atuação e obriga as partes contrárias a buscarem por advogados igualmente capacitados.
Como implementar uma cultura de tomada de decisão orientada por dados
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