Todos desejam ser um bom advogado e se adequarem perfeitamente às reiteradas mudanças do mercado. No entanto, a grande questão é o que fazer para ser um profissional de destaque diante da imensa quantidade de especialistas disponíveis, não é mesmo?
Há pouco mais de um ano, o Conselho Federal da OAB (CFOAB) divulgou que o Brasil tem 1 advogado para cada 164 habitantes. Em números absolutos, nosso país perde apenas para a Índia, que possui uma população bem maior.
Somente no estado de São Paulo, por exemplo, o órgão de classe contabiliza mais de 364 mil profissionais regulares e recadastrados, ou seja, capazes de exercer as funções. São elementos que demonstram a alta competitividade, e como ser um bom advogado para os padrões atuais é indispensável.
O panorama parece desmotivador, mas este artigo tem o intuito de demonstrar um cenário oposto, com muitas oportunidades, novas carreiras e dicas exclusivas que deverão te acompanhar a partir de agora.
Ficou curioso(a)? Está pronto(a) para uma mudança de postura e alavancar a sua carreira? Então continue a leitura!
Competências obrigatórias para ser um bom advogado moderno
Ser ou se tornar um bom advogado requer empenho desde o início, bem lá no começo mesmo, na universidade. Como bem sabemos, a jornada de um acadêmico de Direito é árdua, e apenas os resilientes e estudiosos alcançam o tão sonhado diploma.
Além disso, não podemos esquecer, é claro, do duro período de preparação para o Exame da Ordem, com duas fases que testam as habilidades práticas e a profundidade de seu repertório jurídico.
Dito isso, é evidente que o conhecimento legal será sempre uma competência obrigatória e uma das mais importantes para o advogado. Afinal, sem uma sólida base teórica e prática, nenhum estudante está formalmente apto a exercer a advocacia no Brasil.
Todavia, o mercado jurídico tem evoluído em ritmo acelerado. Escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de relevância estão exigindo de seus profissionais outras habilidades e um conhecimento multidisciplinar cada vez mais amplo.
Isso não significa saber tudo, mas dominar o máximo de competências possível para realizar as atividades rotineiras em seu ambiente de trabalho. Veja quais aptidões são obrigatórias para o profissional da advocacia moderno:
- Análise de dados: compreender, analisar e interpretar dados jurídicos;
- Gestão de projetos: habilidade para elaborar, executar e monitorar projetos jurídicos complexos e desafiadores;
- Conhecimento básico em áreas correlatas: é essencial que o advogado moderno domine áreas como finanças, negócios, tecnologia e outras que frequentemente se cruzam com o Direito;
- Tecnologia: familiaridade com as ferramentas e softwares jurídicos de gestão, armazenamento e compartilhamento de documentos, APIs, ferramentas de jurimetria, dentre outros.
Isso significa, portanto, que um bom advogado também é excelente em outras áreas, o que inevitavelmente constitui a formação de novas ramificações para a atuação. Se você é um profissional da advocacia que busca uma transição de carreira, por exemplo, não há momento mais oportuno que o atual.
Aqui estão boas opções para quem sonha em trabalhar em outros setores que não a advocacia tradicional:
- Especialista em Jurimetria e análise de dados;
- Fundador e idealizador de Lawtech ou Legaltech, startups que utilizam a tecnologia para oferecer software para advogados e até mesmo para o Poder Judiciário;
- Compliance: a área segue como uma das principais e mais promissoras para quem deseja reconduzir a própria carreira;
- Direito Digital: este é um setor que vai crescer muito nos próximos anos devido ao uso da internet e do surgimento de novas tecnologias ainda sem regulamentação;
- Advogados especializados em IA e Big Data: no futuro, esses profissionais serão fundamentais para escritórios e departamentos, muitas vezes atuando ao lado de engenheiros, matemáticos e cientistas de dados, como no uso da inteligência artificial no Direito.
Vale acrescentar que a tecnologia nem sempre é previsível, e os avanços certamente trarão novas oportunidades de negócio e de trabalho não mencionadas. O que podemos garantir é que a mudança já está acontecendo e não vai parar.
Agora que você conhece as competências obrigatórias para um bom advogado e as áreas com potencial para o futuro para além da advocacia clássica, é hora de avançarmos com essas dicas suplementares, indispensáveis para o profissional contemporâneo. Vamos lá? Acompanhe.
Conhecimento Especializado
O conhecimento especializado ainda é um dos atributos mais importantes para um bom advogado, especialmente em searas de alta complexidade e que exigem não apenas o domínio técnico-jurídico, mas também a capacidade de lidar com situações inesperadas.
Essa é uma habilidade que requer estudo, comprometimento e experiência para que você compreenda as tendências atuais e futuras da área, bem como a maestria de se adaptar às mudanças.
Profissionalismo e Confiança
Diretamente interligada com a competência anterior, o profissionalismo e a confiança serão o alicerce para que você consiga desempenhar suas funções com autonomia e colocar em prática todo o seu conhecimento.
Isso inclui uma postura ética inflexível e inegociável, sobretudo em questões que exigem o respeito à confidencialidade de seus clientes. Além disso, um bom advogado ou profissional jurídico deve sempre inspirar confiança, demonstrando transparência em todas as atividades executadas e se dispondo a esclarecer quaisquer dúvidas.
Boa Comunicação
A transparência e a confiança também dependem da comunicação eficaz. Não basta saber falar ou o que falar, mas ter a capacidade de ouvir atentamente quando necessário, e expressar suas ideias de forma clara e persuasiva.
O poder de síntese também é fundamental. A habilidade de explicar conceitos jurídicos complexos para que todas as pessoas entendam é um grande diferencial do bom advogado. A comunicação deve ser impecável, tanto por escrito quanto verbalmente.
Proatividade
Ser um advogado proativo é uma habilidade necessária. Em departamentos jurídicos e escritórios modernos existe uma cultura bem diferente da vivenciada na advocacia tradicional, e que rejeita o comportamento reativo.
Não há mais espaço para advogados que esperam o problema surgir, pois a dinâmica atual exige que todos trabalhem ativamente para prevenir ou mitigar os riscos. Ainda que os problemas apareçam, o cenário deve ser previsto em algum grau.
Inteligência Emocional na Resolução de Problemas
Esse é um tópico que, infelizmente, é pouco mencionado em conteúdos direcionados aos profissionais da advocacia. É fundamental entender, reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e as emoções dos clientes, e agir sempre com equilíbrio e ponderação diante dos casos mais adversos.
Na resolução de problemas e conflitos, um bom advogado atua com inteligência emocional e utiliza suas habilidades para entender a fundo as necessidades e medos de seus clientes, a fim de encontrar as soluções mais eficazes e satisfatórias.
Aberto à Novas Tecnologias
Por fim, mas não menos importante, o advogado moderno deve estar aberto e atento aos saltos tecnológicos. Isso inclui o aprendizado contínuo para a adoção de novos recursos que aumentem a eficiência jurídica e potencializem os resultados.
Você pode demonstrar flexibilidade com a tecnologia agora mesmo. A Data Lawyer é especialista em inovação jurídica e disponibiliza um período de teste grátis de nosso software de jurimetria. Acesse e descubra como a advocacia orientada a dados irá revolucionar a sua carreira e atuação jurídica.
