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Marketing Jurídico Digital: o melhor guia para seu escritório

Marketing Jurídico Digital: o melhor guia para seu escritório

Sumário

A advocacia moderna tem exigido uma mudança radical dos operadores do Direito, sobretudo dos advogados autônomos ou donos de um escritório próprio. Isso porque, a dificuldade de conquistar novos clientes cresce a cada dia e, reiteradamente, o marketing jurídico digital surge como uma possibilidade para os mais atentos.

Mas afinal, como funciona o marketing digital jurídico? Quais as estratégias mais apropriadas para cada ramo do Direito? E mais: quais as restrições do ponto de vista ético e profissional?

Neste breve artigo, nós te apresentamos um guia prático e inovador, desenvolvido exclusivamente para o setor jurídico, considerando, é claro, todas as nuances e percalços que somente os profissionais da área enfrentam.

Ficou curioso(a)? Então continue a leitura e surpreenda-se com o que preparamos!

Por que investir em marketing jurídico digital?

Se você é um profissional liberal da advocacia, sem dúvida alguma, sua carteira de clientes é a melhor resposta para a pergunta acima, não é mesmo?

Infelizmente, o setor jurídico passa por um período de grande dificuldade na prospecção de clientes e acesso a novas demandas judiciais, por motivos diversos e que devemos explorar com mais profundidade nos próximos parágrafos.

Evidentemente, os motivos para tais dificuldades são variados e dependem de uma avaliação específica de cada caso, mas é possível, sim, estabelecer alguns padrões e com isso definir soluções mais assertivas.

Em primeiro lugar, a postura dos clientes em potencial foi mudando com o passar dos últimos anos. Anteriormente, as pessoas só buscavam um auxílio ou uma consultoria jurídica quando o problema já existia, isto é, em caráter de urgência.

Nos dias atuais, contudo, a democratização da internet e o acesso massivo da população faz com que as pessoas tenham contato quase que diário com os principais temas jurídicos, inclusive com os de maior relevância e apelo popular.

Além disso, é muito comum que as pessoas se consultem em fóruns de discussões na internet, buscadores e nas redes sociais. Sempre sobre seus assuntos jurídicos de interesse ou até mesmo para resolver, preliminarmente, um problema judicial que possua.

Em resumo, todos os potenciais clientes estão na internet buscando soluções, respostas e direcionamentos, mesmo que de maneira autossuficiente. É uma realidade e, cabe aos profissionais mais visionários a ocupação desses espaços.

Definindo sua estratégia de marketing jurídico

É bem provável que você já esteja convencido da importância do marketing nos ambientes digitais, pois todos nos comportamos de modo muito parecido com as pessoas que queremos persuadir e nos relacionar profissionalmente.

Sabendo disso, o caminho a se percorrer na definição de uma estratégia correta é mais intuitivo, embora não seja tão simples, pois, como dito antes, há uma série de especificações para cada advogado ou escritório de advocacia.

Apesar das diferenças, alguns passos estratégicos para um marketing jurídico perfeito são fundamentais e jamais devem ser ignorados. Veja:

  • Análise de cenário e observação do comportamento de outros profissionais e escritórios já consolidados no marketing jurídico digital;
  • Definição da persona: ou seja, um personagem fictício que define o perfil demográfico do seu público-alvo;
  • Escolha de posicionamento e do tipo de conteúdo a ser produzido.

Os pontos citados acima são considerados os pilares de um marketing bem-sucedido, dependendo apenas de adequação. Podemos dizer, contudo, que a definição da persona é o mais importante, uma vez que direciona todos os demais processos.

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Aprenda a montar uma persona

O marketing jurídico, assim como em qualquer outro ramo, depende da definição do público-alvo para que todas as ações tenham resultados positivos, seja em engajamento ou conversão, dependendo da necessidade e interesse de cada profissional ou escritório.

Esse perfil, embora hipotético, tem lastros bem fundamentados na realidade. Isto é, para criar uma persona determina-se todas as suas características: nome; idade; profissão; classe social; interesses; principais dores e angústias; objetivos, dentre outros.

Dessa forma, a probabilidade do conteúdo se comunicar diretamente com o público-alvo é muito maior. E não se preocupe, pois a definição da persona pode ser uma atividade de tentativa e erro.

Portanto, caso a criação de conteúdo não esteja despertando a curiosidade e o interesse das pessoas que se adequam aos seus serviços, basta refazer toda a jornada, mas desta vez, utilizando as informações que você já coletou durante a criação.

Conheço o meu público-alvo. E agora?

Aqui, iniciamos em um campo mais delicado e importante da criação de conteúdo jurídico, uma vez que a abordagem é obrigatoriamente diferente dos demais setores da prestação de serviço. Mas fique tranquilo, nós vamos explicar!

Ao contrário de outras áreas, a advocacia possui algumas peculiaridades no que tange a oferta dos serviços, do ponto de vista ético-profissional e da ampla concorrência entre os escritórios.

O marketing jurídico OAB, modo como gostamos de chamar a abordagem estratégica, se refere às limitações da advocacia em suas postagens e às maneiras de publicizar os serviços disponíveis para o público-alvo.

Conheço o meu público-alvo. E agora?

Tais restrições, contudo, são elencadas e bem definidas pelo órgão de classe, ou seja, a Ordem dos Advogados do Brasil que, dentre as suas determinações, possibilita o uso das ferramentas de publicidade, nos parâmetros do artigo 28 de seu respectivo código de ética. Observe:

“Art. 28. O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade.” (os grifos são nossos) 

Como o Marketing Jurídico OAB funciona na prática?

Conforme exposto anteriormente, a legislação da organização de classe profissional é bastante taxativa sobre o comportamento do setor jurídico em suas publicidades e ações de marketing, não limitando, no entanto, os formatos utilizados.

Desta maneira, nós podemos concluir que mesmo as formas mais modernas e informais de publicização dos seus serviços jurídicos são permitidas, desde que sejam moderadas e sutis, com total discrição e sem nenhum tom apelativo ou que, de alguma forma, desabone os serviços dos demais profissionais e escritórios de advocacia.

O caráter informativo dos conteúdos também é essencial, pois, em hipótese alguma, as publicações jurídicas – independentemente do formato – poderão explicitar o seu interesse mercantilista, sob o risco das penalizações previstas em lei.

Comentar julgados, notícias de relevância jurídica e a produção de material para sanar as dúvidas do público-alvo são alguns dos inúmeros exemplos de conteúdo informativo permitidos aos profissionais do Direito. Basta explorá-los!

Quais as aplicações possíveis no marketing digital jurídico?

Fazendo um elo com o que foi dito no começo do artigo, a aplicação das regras da OAB, nas ações de marketing jurídico para o seu escritório dependem, principalmente, da elaboração da persona que culmina na formação do público-alvo.

Ou seja, as pessoas que irão se interessar por seus conteúdos, engajando, interagindo, confiando e, consequentemente, contratando os seus serviços, é resultado da relação que vai se estabelecendo com o passar do tempo.

Conhecer o seu público irá direcionar todo o conteúdo, especialmente sobre o formato mais adequado. Veja alguns exemplos:

  • Redes sociais;
  • Blogs;
  • E-books;
  • Material audiovisual (podcasts, vídeos);

Ao visualizar as ferramentas disponíveis para o marketing digital jurídico de qualidade, se torna mais simples identificar – embora de maneira superficial – em qual formato o seu conteúdo será melhor consumido é absorvido por seu público-alvo.

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, as redes sociais (mesmo as mais informais e descontraídas) são espaços a serem ocupados por todas as áreas do conhecimento, pois, eventualmente, o seu futuro cliente está lá!

Aliás, fica aqui a nossa dica top secret: com a expansão e popularização da produção de conteúdo para a internet, muitos especialistas entendem que o momento atual é para a criação de materiais nichados, frente aos conteúdos generalistas que são mais comuns e disseminados.

Não ficou claro? Então, muita atenção ao exemplo!

Se você é um advogado(a) especialista em Direito Empresarial/Trabalhista e, na prática, possui conhecimentos profundos sobre a aplicação das leis para startups, a chance do seu conteúdo se destacar é gigantesca, por ser um tema extremamente de nicho e pouquíssimo aproveitado. Aliás, temos um artigo exclusivo sobre o tema. Não deixe de conferir.

O mesmo critério vale para os incontáveis ramos que o Direito possui e se comunica. Sempre há demanda por todos os assuntos e a internet é a ferramenta que melhor estabelece pontes entre os interessados e os profissionais.

Bem, a partir daqui é com você! Inove, surpreenda e explore novos horizontes. Esteja preparado para o futuro, pois o momento de se reinventar é agora. 

Gostou do material? Então, continue acompanhando os nossos conteúdos, compartilhe com os seus colegas de profissão e vamos juntos revolucionar a advocacia brasileira.

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